A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) vai implementar o mesmo sistema de combate a roubos de aparelhos celulares que foi criado no estado do Piauí e que vem obtendo resultados exitosos. Barreiras de fiscalização, intimações em massa e operações nas ruas, incluindo a suspensão das atividades econômicas de lojas físicas e virtuais que revendem aparelhos sem comprovação fiscal, fazem parte das ações. O modelo deu tão certo que este ano, somente em Teresina, a redução dos crimes de roubo e furtos de celulares chegou a 50%.
E não apenas o RN. Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins também devem seguir o mesmo modelo desenvolvido no Piauí. No dia 1º de agosto, os secretários de segurança pública destes dez estados, e do próprio Piauí, irão a Brasília, a convite do Ministério da Justiça e Segurança Pública, assinar um acordo de adesão ao Protocolo Nacional de Atuação Unificada de Recuperação de Celulares Furtados ou Roubados, o PROCEL.
O PROCEL formula diretrizes gerais, baseadas no projeto Recuperação de Celulares do Estado do Piauí, e que abrangem várias fases de cunho investigativo e operacional. O objetivo é a recuperação do bem subtraído/roubado, com a identificação dos receptadores, cessando assim o ciclo criminoso e gerando uma maior sensação de segurança e paz social.
O MJSP explica que a escolha inicial dos 11 estados se deu em razão de todos eles utilizarem o Procedimento Policial Eletrônico (PPE), o que facilita a utilização dos dados quando da implementação tecnológica. O PPE possibilita o registro de ocorrências, despacho homologatório e a lavratura de procedimentos policiais.
RN reduz roubos e furtos de celulares
As forças de segurança pública que atuam no Rio Grande do Norte também têm conseguido reduzir os furtos e roubos de telefones celulares em território potiguar. No primeiro semestre deste ano, comparando com o mesmo período do ano passado, os furtos de aparelhos caíram 6,2%. Já os roubos tiveram redução de 18,2% no estado. Os dados são da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da SESED.
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